Na última sexta-feira (13) o colunista do O Empreendedor Ari Heck foi entrevistado pelo jornalista Márcio Pinheiro na coluna Informe Especial da primeira página do diário. Ari foi entrevistado pelo fato de se destacar em palestras motivacionais mostrando sua superação na infância e juventude aqui em Boa Vista do Buricá. Ele é um palestrante que percorre o estado e o Brasil mostrando que os obstáculos podem ser superados. No próximo dia 04 de abril o boavistense vais palestrar na Reatech em São Paulo, segunda maior feira de tecnologia do mundo.
Veja a entrevista concedida à Zero Hora:
INFORME ESPECIAL
Bom dia, Ari Heck
Escritor, servidor público federal, pós-graduado em Direito do Trabalho, ativista dos direitos dos portadores de deficiência, Ari Heck, 43 anos, tem se destacado no cenário das palestras motivacionais.Informe Especial – Existem motivadores demais?Ari Heck – Sim, existem. E dos mais variados tipos. Acredito que é um mercado muito promissor, mas eu não pretendo me profissionalizar. Apesar de fazer de 30 a 40 palestras por ano, em cidades diferentes, para os mais diversos públicos, ainda mantenho o meu emprego e procuro não me afastar de outras atividades.Informe Especial – E onde você encontra motivação para motivar os outros?Heck – Do meu exemplo pessoal. Tenho paralisia infantil, vivi numa cadeira de rodas por 15 anos, mas sempre acreditei que era preciso superar os desafios. É este ensinamento que tento passar aos que me ouvem. Também gosto de exemplos de pessoas conhecidas que souberam superar barreiras, uma lista que inclui Beethoven, Thomas Edison e Aleijadinho.
sexta-feira, 20 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
Coluna7
Garibaldi promulga decreto legislativo que ratifica convenção da ONU sobre pessoas com deficiência
Primeiro tratado internacional com status constitucional da História do Brasil, foi confirmada, pelo presidente do Senado, Garibaldi Alves, a Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Construída com a participação de organizações de deficientes de todo o mundo, a convenção é a primeira do século XXI e foi definida como um documento histórico por Garibaldi, que promulgou o decreto legislativo com a ratificação do texto.
Essa convenção marca uma mudança de paradigma nas atitudes e abordagens em relação aos portadores de deficiência. Sua idéia basilar é que as pessoas com deficiências não sejam vistas como meros objetos de proteção social, mas como sujeitos com direitos e capazes não só de exigir esses direitos, mas de tomar decisões como membros ativos da sociedade. A convenção confere reconhecimento universal à dignidade das pessoas com deficiência - e o presidente do Senado sublinhou isso.
Defender os direitos e a aceitação social da pessoa com deficiência é defender o que queremos de melhor para a sociedade brasileira. Se o Congresso Nacional não tivesse vivido nenhum momento que justificasse o seu reconhecimento pelo povo brasileiro, seria este o momento, que se justifica plenamente com a ratificação dessa convenção - disse o presidente.
Em seu discurso, Garibaldi também disse que a causa dos direitos humanos não admite exceção nem transigência em seus princípios e valores. Ele afirmou que essa convenção, com seu Protocolo Facultativo, harmoniza-se com perfeição ao que estabelece a Constituição brasileira, que define a dignidade da pessoa humana e a cidadania como fundamentos da República Federativa do Brasil.
No mesmo discurso, o presidente do Senado afirmou que a pesquisa censitária brasileira indica haver na população um percentual de 14,5% de pessoas com algum tipo de limitação funcional, o que perfaz um total de aproximadamente 25 milhões de pessoas. Baseado em estudos, ele disse que esse número é crescente, tanto pelo aumento da expectativa de vida dos brasileiros, quanto pela violência urbana que assola o país, especialmente no trânsito.
Presente à solenidade, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, disse que, no mundo moderno, não mais se reivindica a tolerância, mas a plena e cabal inclusão dos portadores de dificuldades especiais. No seu entender, a legislação brasileira vem corroborando a tese de que as dificuldades especiais não podem ser estigmatizadas, mas resolvidas, numa parceria criativa entre o Estado e a sociedade, com inclusão plena.
Discursaram também na solenidade a secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Linamara Rizzo, e o ministro-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Paulo Vanucci, todos destacando que essa Convenção tem significado efetivo não apenas para os portadores de deficiências, mas para toda a Nação brasileira. FONTE: Teresa Cardoso / Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Eu Conheço um Filme Legal. Com o apoio do site www.entreamigos.com.br, você fica sabendo de filmes que abordam questões ligadas à deficiência e/ou têm personagens com deficiência. Hoje apresento mais alguns filmes, afinal, é importante divulgar as coisas belas.
Feliz Ano Velho - Vencedor de seis prêmios no Festival de Gramado, inclusive o de melhor roteiro, narra história de um universitário que mesmo sendo mergulhador fica tetraplégico após um mergulho em um lago raso. Na cadeira de rodas, recorda a sua adolescência.
Filhos do Silêncio - Oscar e Globo de Ouro de melhor atriz e Urso de Prata no Festival de Berlim para direção. História de um professor de linguagem dos sinais para surdos que apaixona-se por uma surda-muda que tem dificuldades de relacionamento com as pessoas.
Não esqueça: sugestões, críticas, opiniões para ariheck@terra.com.br
“A maior deficiência é a falta de coragem para lutar!”
segunda-feira, 2 de março de 2009
UNIVERSIDADE DA ESPANHA RECONHECE O TRABALHO DA ASSOCIAÇÃO TRIUNFENSE DE DEFICIENTES EM DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DOS DEFICIENTES
Em seu concurso anual Premio Del Derechos Humanos Rey de Espana, organizado pela Universidad Del Alcalá e pelo Comitê de América Latina y el Caribe para la Defensa dos Derechos de la Mujer (CLADEM), encaminhou o ofício para Associação Triunfense de Deficientes, para cumprimenta-los pelo trabalho desenvolvido em defesa dos direitos humanos dos deficientes.
“Esse reconhecimento é fruto do trabalho e um estimulante para continuar lutando e defendendo os direitos dos deficientes de todo o Rio Grande e Brasil. Enquanto houver discriminação e deficiente sem seus direitos, estaremos lá lutando por ele. Isso mostra cada vez mais que a Astridef tem um papel fundamental na sociedade não só triunfense”, observou Ari Heck.
“Esse reconhecimento é fruto do trabalho e um estimulante para continuar lutando e defendendo os direitos dos deficientes de todo o Rio Grande e Brasil. Enquanto houver discriminação e deficiente sem seus direitos, estaremos lá lutando por ele. Isso mostra cada vez mais que a Astridef tem um papel fundamental na sociedade não só triunfense”, observou Ari Heck.
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